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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-1-47-355002-5
Editora: Balzer & Bray/Harperteen
No âmago dos ensinamentos do autor encontramos a noção de que a palavra “compreensão” é o sinônimo de “amor”. Isto é, amar o outro representa compreender totalmente a dimensão de seu sofrimento.
Vale destacar que, embora soe um tanto dramático para os ocidentais, a concepção budista de “sofrimento” refere-se a quaisquer fontes profundas de insatisfação espiritual, emocional, psíquica ou física.
Segundo Hanh, todos precisamos de entendimento. Não obstante, apreender isso apenas teoricamente impede que cheguemos à profundidade dessa revelação. Nesse sentido, a metáfora empregada por nosso autor é a do “sal em um copo de água”.
De fato, se colocarmos uma colher de sal no copo, a água ficará intragável. Porém, se despejarmos essa mesma quantidade em um rio, todos que o utilizam para beber, lavar ou cozinhar não se sentirão incomodados.
Uma vez que o rio é amplo, tem a capacidade de transformar, abraçar e receber. De igual modo, quando nossos corações se apequenam, consequentemente, a nossa compaixão e compreensão serão limitadas, causando sofrimentos.
Se isso ocorrer, passamos a não tolerar ou aceitar as deficiências e particularidades alheias e a exigir que as pessoas ao nosso redor mudem. Por outro lado, quando o seu coração se expande, essas mesmas coisas não lhe farão sofrer.
Dito de outra forma, você terá compaixão e compreensão em quantidades suficientes para abraçar os outros. Logo, aceitará cada pessoa como ela é. A partir desse momento, se houver necessidade, haverá chance de transformação.
O maior desafio proposto por Hanh é: o que fazer para crescer o nosso coração? Obviamente, o próprio monge oferece a resposta, indicando que o processo começa ao aceitarmos o compromisso de testemunhar e compreender o nosso sofrimento.
Em outras palavras, quando apoiamos e alimentamos a nossa própria felicidade, estamos nutrindo ativamente a nossa capacidade inata de amar. Por esse motivo, amar significa, ainda, aprender a arte de manter a chama da felicidade sempre acesa.
Com efeito, compreender os sofrimentos do outro é a melhor dádiva que você pode oferecer. Afinal, quem não entende, também não pode amar. Ademais, como o amor decorre como interação dinâmica, formamos os nossos próprios padrões de compreensão.
Esses arquétipos são, frequentemente, compostos por mal-entendidos, imitações e osmose, em vez de serem conscientemente criados. De acordo com Hanh, a moderna psicologia do desenvolvimento aponta para o rumo certo quando valoriza a “ressonância da positividade”. Com certeza, o amor pode ser aprendido desde cedo.
Caso os pais não se entendam e não se amem, como os filhos saberão como é o amor? Assim, os pais podem deixar terras, casas e dinheiro aos filhos, mesmo que não sejam, eles mesmos, pessoas felizes. Contudo, quando os seus pais são verdadeiramente felizes, os filhos recebem a maior das heranças.
Agora que chegamos à metade da leitura, conheceremos a diferença entre os conceitos de “amor” e “paixão”, assim como os potenciais inerentes à prática do Mindfulness.
O autor indica as diferenças cruciais entre a paixão – que substitui toda compreensão real do ser amado pela fantasia que projetamos em nossa mente – e o amor verdadeiro.
Constantemente, ficamos apaixonados não porque amamos determinada pessoa e a compreendemos realmente, mas apenas para nos distrair de nossos próprios sofrimentos.
Tão logo aprendemos a compreender, ter compaixão e a amar a nós mesmos, podemos compreender e amar efetivamente outro ser. Se a compreensão incompleta for a sua base, surgirão, inevitavelmente, paixões ilusórias.
Nesses casos, por vezes sentimos um vácuo, um vazio, uma espécie de carência de algo que não entendemos bem o que é. Como não conhecemos a causa, tudo fica muito vago. Porém, essa sensação de vacuidade interna é muito acentuada.
Em geral, esperamos por algo melhor para que possamos nos sentir menos vazios e sozinhos. A ânsia de compreendermos a vida e a nós mesmos é como uma profunda sede.
Há, também, um desejo natural de amar e ser amado. Entretanto, como nos sentimos vazios, buscamos encontrar algum objeto externo ao qual possamos dedicar o nosso amor.
Em certas circunstâncias, não tivemos tempo para nos entender e, tampouco, a pessoa amada. Ao percebermos que as nossas expectativas e esperanças não poderão ser satisfeitas pelo outro, o sentimento de vazio continua.
O verdadeiro amor, argumenta Hanh, está alicerçado em 4 fundamentos: equanimidade, alegria, compaixão e bondade. São esses os aspectos que conferem ao amor o que ele chama de “elemento de santidade”.
A equanimidade aborda a relação dialógica estabelecida entre os próprios sofrimentos e capacidade de compreender inteiramente os entes queridos. A essência da bondade, por sua vez, refere-se à capacidade de oferecer felicidade.
Para o outro, você pode ser como o sol, podendo oferecer momentos felizes até que eles cheguem para você também. Por conseguinte, é altamente recomendável edificar um “lar interior” de aceitação, no qual seja possível aprender a se curar das feridas exteriores.
Hanh indica, ainda, a necessidade de praticar o mindfulness, ou seja, a meditação que lhe leva a estar de corpo e alma no presente. Essa técnica permite a criação de momentos de alegria e felicidade para você desfrutar. Ao adquirir essa plenitude, você terá algo valioso a oferecer à pessoa amada.
Caso você possua amor e compreensão suficientes, cada momento da vida, mesmo os mais corriqueiros, como regar o jardim, dirigir o automóvel ou fazer o seu café da manhã, se converterá em ocasiões de pura alegria.
Na maioria das vezes, quando dizemos que amamos alguém, pensamos, sobretudo, em nosso “eu” que está se expressando. O foco, portanto, não está na qualidade do sentimento que oferecemos ao outro.
Isso ocorre porque somos, em grande medida, arrebanhados pelas ideias egocêntricas. Esse processo nem sempre é consciente, mas, para o zen-budismo não há, na realidade, um “eu” separado e individual dos demais seres.
As flores, por exemplo, são feitas, somente, de elementos que não são, por assim dizer, “florais”: como água, luz solar e clorofila. Caso eliminássemos todos esses elementos, não restaria flor alguma, não é mesmo?
Se nem mesmo uma pequena flor pode existir sozinha, o que devemos pensar de seres complexos como os humanos? Tenha em mente que, mais do que uma necessidade, o amor é, em todos os sentidos, inevitável.
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